A humilhação e agonizantes sofrimentos de Cristo
no deserto da tentação foram em favor da humanidade. Tudo em Adão foi perdido
pela transgressão. A única esperança de ser o homem restaurado ao favor de Deus
era através de Cristo. O homem se separou de Deus a tão grande distância pela
transgressão de Sua lei, que não podia humilhar-se diante de Deus em nenhum
grau proporcional à magnitude do seu pecado. O Filho de Deus podia compreender
totalmente a gravidade do pecado do transgressor e em Seu caráter sem pecado,
unicamente Ele poderia oferecer pelo homem uma expiação aceitável, suportando o
sofrimento agonizante do desprazer do Pai. A tristeza e angústia do Filho de
Deus pelos pecados do mundo foram proporcionais à Sua excelência e pureza
divinas, bem como à magnitude da ofensa.
Cristo foi nosso exemplo
em todas as coisas. Ao vermos Sua humilhação na longa prova e jejum, a Em de
vencer a tentação do apetite em nosso benefício, devemos aprender a vencer
quando formos tentados. Se o poder do apetite é tão forte sobre a família
humana e sua condescendência é tão temível que o Filho de Deus Se submeteu a
tal teste, quão importante é que sintamos a necessidade de manter o apetite sob
o controle da razão! Nosso Salvador jejuou aproximadamente seis semanas a fim
de que pudesse ganhar para o homem a vitória sobre o apetite. Como pode um
professo cristão, tendo uma consciência esclarecida e tendo a Cristo diante de
si como seu exemplo, submeter-se à condescendência com o apetite, que tem
debilitado a mente e o corpo? E fato doloroso que hábitos de satisfação própria
às expensas da saúde e poder moral, estão atualmente jogando grande parte do
mundo cristão nos laços da escravidão.
Muitos que professam piedade não examinam
razoavelmente o longo período de jejum e sofrimentos de Cristo no deserto. Sua
angústia não era tanto pela terrível fome, mas pelo senso do resultado penoso
da condescendência com o apetite e paixão, sobre a humanidade. Ele sabia que o
apetite seria o ídolo do homem e o levaria a se esquecer de Deus, colocando-se
diretamente no caminho de sua salvação.
Nosso Salvador mostrou perfeita confiança de que Seu Pai
celestial não iria deixá-Lo sofrer a tentação acima do que Ele poderia,
dando-Lhe força para suportar; e dar-Lhe-ia a vitória se Ele pacientemente
enfrentasse a tentação a que estava sujeito. Cristo não colocou a própria
vontade em perigo.
Deus tolerou que Satanás por algum tempo tivesse este poder sobre Seu Filho. Jesus sabia que se Ele preservasse Sua integridade nesta posição de extrema provação, um anjo de Deus seria enviado para aliviá-Lo, se não houvesse outra maneira. Ele tomou a natureza humana e foi o representante da humanidade.
Deus tolerou que Satanás por algum tempo tivesse este poder sobre Seu Filho. Jesus sabia que se Ele preservasse Sua integridade nesta posição de extrema provação, um anjo de Deus seria enviado para aliviá-Lo, se não houvesse outra maneira. Ele tomou a natureza humana e foi o representante da humanidade.
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