Cristo entrou no mundo como o destruidor de
Satanás e o Redentor dos cativos presos pelo seu poder. Deixaria um exemplo na
Sua própria vida vitoriosa, para que o homem seguisse, e assim vencesse as
tentações de Satanás.
Tão logo Cristo entrou no deserto da tentação
Seu aspecto mudou. A glória e o esplendor que se refletiam do trono de Deus e
Sua aprovação quando os Céus se abriram diante dele, a voz do Pai
reconhecendo-O como Seu Filho, em quem Ele Se comprazia, agora se foram. O peso
do pecado do mundo estava pressionando-Lhe a alma; e o Seu semblante expressava
inexprimível tristeza, uma profunda angústia que nenhum homem caído nunca
imaginou. Ele sentiu a esmagadora corrente de angústia que inundava o mundo.
Experimentou a força da condescendência com o apetite e a mundana paixão que
controlam o mundo e têm trazido sobre o homem imensos sofrimentos.
A condescendência com o
apetite tem aumentado e se fortalecido em todas as gerações sucessivas, desde a
transgressão de Adão até que a raça humana se tornou tão frágil em poder moral
que não pôde vencer na sua própria força. Cristo, em favor da humanidade devia
vencer o apetite, suportando a mais poderosa prova sobre isto. Deveria
palmilhar sozinho a senda da tentação, sem ninguém a ajudá-Lo, sem nenhum
conforto e apoio. Sozinho deveria lutar contra os poderes das trevas.
Como o homem na sua
força humana não poderia resistir ao poder das tentações de Satanás, Jesus
voluntariamente tomou a missão, a fim de levar o fardo do homem e vencer o
poder do apetite em seu favor. Em favor do homem
Ele devia mostrar desprendimento, perseverança e firmeza de princípio soberano
até para a atormentadora angústia da fome. Devia mostrar um poder de controle
mais forte do que a fome e mesmo a morte.
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