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quinta-feira, 28 de abril de 2016

12 ( No Deserto da Tentação) A Primeira Tentação



Cristo entrou no mundo como o destruidor de Satanás e o Redentor dos cativos presos pelo seu poder. Deixaria um exemplo na Sua própria vida vitoriosa, para que o homem seguisse, e assim vencesse as tentações de Satanás.
Tão logo Cristo entrou no deserto da tentação Seu aspecto mudou. A glória e o esplendor que se refletiam do trono de Deus e Sua aprovação quando os Céus se abriram diante dele, a voz do Pai reconhecendo-O como Seu Filho, em quem Ele Se comprazia, agora se foram. O peso do pecado do mundo estava pressionando-Lhe a alma; e o Seu semblante expressava inexprimível tristeza, uma profunda angústia que nenhum homem caído nunca imaginou. Ele sentiu a esmagadora corrente de angústia que inundava o mundo. Experimentou a força da condescendência com o apetite e a mundana paixão que controlam o mundo e têm trazido sobre o homem imensos sofrimentos.
A condescendência com o apetite tem aumentado e se fortalecido em todas as gerações sucessivas, desde a transgressão de Adão até que a raça humana se tornou tão frágil em poder moral que não pôde vencer na sua própria força. Cristo, em favor da humanidade devia vencer o apetite, suportando a mais poderosa prova sobre isto. Deveria palmilhar sozinho a senda da tentação, sem ninguém a ajudá-Lo, sem nenhum conforto e apoio. Sozinho deveria lutar contra os poderes das trevas.

Como o homem na sua força humana não poderia resistir ao poder das tentações de Satanás, Jesus voluntariamente tomou a missão, a fim de levar o fardo do homem e vencer o poder do apetite em seu favor. Em favor do homem Ele devia mostrar desprendimento, perseverança e firmeza de princípio soberano até para a atormentadora angústia da fome. Devia mostrar um poder de controle mais forte do que a fome e mesmo a morte.

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