quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

41 ( História da Redenção ) Anos de Ministério de Paulo - Primeira Parte



Paulo foi um obreiro incansável. Viajava constantemente de lugar a lugar, às vezes através de regiões inóspitas, outras vezes sobre água através de tormentas e tempestades. Não permitia que coisa alguma o impedisse de realizar sua obra. Ele era um servo de Deus e tinha de fazer Sua vontade. Por palavras e por epístolas anunciava a mensagem que sempre trazia ajuda e fortalecimento à igreja de Deus. Para nós, que vivemos no fim da história da Terra, sua mensagem fala claramente dos perigos que ameaçarão a igreja, e das falsas doutrinas que o povo de Deus terá de enfrentar.
Viajou Paulo de país a país e de cidade a cidade, pregando a Cristo e estabelecendo igrejas. Onde quer que pudesse encontrar um ouvinte, atuava para impedir o erro e colocar os pés de homens e mulheres no caminho do direito. Aqueles que, em qualquer lugar, aceitavam a Cristo pelo seu esforço, eram por ele organizados em igreja. Não importava quão poucos fossem em número, isso era feito. E Paulo não esquecia as igrejas assim estabelecidas. Por pequena que pudesse ser a igreja, era objeto de sua atenção e interesse.
A vocação de Paulo demandava serviços de várias espécies - trabalhava com as mãos para seu sustento, estabelecia igrejas e escrevia cartas às igrejas já estabelecidas. Ainda assim, no meio desses vários trabalhos, declarou:
"Mas uma coisa faço." Filipenese 3:13. Um alvo ele conservava firmemente diante de si em todo o seu trabalho - ser fiel a Cristo, que, quando ele blasfemava de Seu nome e usava todos os meios em seu poder para fazer com que outros também blasfemassem, revelou-Se a ele. O único grande propósito de sua vida era servir e honrar Aquele cujo nome ele tinha outrora desdenhado. Seu único desejo era ganhar almas para o Salvador. Tanto judeus como gentios poderiam a ele se opor, e persegui-lo, porém coisa alguma poderia desviá-lo de seu propósito.

Paulo Recapitula Sua Experiência

Escrevendo aos filipenses, descreve sua experiência antes e depois de sua conversão. Disse ele: "Ainda que também podia confiar na carne, ainda mais eu, circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus, segundo a lei, fui fariseu, segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo a justiça que há na lei, irrepreensível." Filipenses 3:4-6.
Depois de sua conversão seu testemunho foi:
"Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para conseguir Cristo, e ser achado nEle, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé." Filipenses 3:8 e 9.
A justiça, que até então ele imaginara de muito valor, nada valia agora a seus olhos. O desejo de sua alma era: "Para conhecê-Lo, e à virtude da Sua ressurreição, e à comunicação de Suas aflições, sendo feito conforme à Sua morte; para ver se de alguma maneira posso chegar à ressurreição dos mortos. Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus." Filipenses 3:10-14.

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