sábado, 1 de novembro de 2014

37 (História da Redenção) O Início do Ministério de Paulo - Parte 1



    Paulo retornou agora a Damasco e pregou ousadamente em nome de Jesus. Os judeus não podiam resistir à sabedoria de seus argumentos, e em conselho resolveram silenciar sua voz pela força - o único argumento deixado para uma causa em decadência. Decidiram assassiná-lo. O apóstolo foi feito sabedor de seu propósito. As portas da cidade estavam vigilantemente guardadas, dia e noite, para impedir sua fuga. A ansiedade dos discípulos levou-os a Deus em oração; poucos entre eles dormiam, pois estavam ocupados em idear meios e recursos para a fuga do apóstolo escolhido. Finalmente conceberam um plano pelo qual ele seria, de noite, baixado de uma janela por sobre o muro, num cesto. Dessa humilhante maneira Paulo efetuou sua fuga de Damasco. 

    Então partiu para Jerusalém, desejando familiarizar-se com os apóstolos ali, especialmente com Pedro. Estava ansioso para encontrar-se com os pescadores galileus que viveram, oraram e conversaram com Cristo enquanto esteve na Terra. Foi com o coração anelante que desejou encontrar-se com o principal dos apóstolos. Quando Paulo entrou em Jerusalém, considerou com opiniões mudadas a cidade e o templo. Agora sabia que o juízo retributivo de Deus pendia sobre eles. 

    O desgosto e a ira dos judeus por causa da conhecida conversão de Paulo não conhecia limites. Mas estava firme qual uma rocha, e esperançoso de que quando relatasse sua maravilhosa experiência a seus amigos, estes mudariam sua fé como ele havia feito, e creriam em Jesus. Havia sido estritamente consciencioso em sua oposição a Cristo e Seus seguidores, e quando foi subjugado e convencido de seu pecado, imediatamente abandonou seus maus caminhos e professou a fé em Jesus. Agora cria plenamente que quando seus amigos e associados anteriores ouvissem as circunstâncias de sua maravilhosa conversão, e vissem quão diferente estava ele do orgulhoso fariseu que perseguira e entregara à morte aqueles que criam em Jesus como o Filho de Deus, eles também se tornariam convictos de seu erro e se uniriam às fileiras dos crentes. 

    Tentou unir-se a seus irmãos, os discípulos; grande foi, porém, seu pesar e desapontamento quando verificou que eles não o recebiam como um de seu número. Eles relembravam suas passadas perseguições e suspeitavam que ele operava um plano para enganá-los e destruí-los. Na verdade, tinham ouvido de sua maravilhosa conversão, mas como se havia retirado imediatamente para a Arábia, não ouviram nenhuma notícia definida a seu respeito, e não deram crédito a sua grande transformação.

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