"Os justos levam em conta os direitos dos pobres, mas os ímpios nem se importam com isso." Provérbios 29:7
Uma das mais simples e lindas definições de cristianismo foi encontrada em um pequenino quadro pendurado na sala de um pastor: “Cristão é aquele cujo coração se parte pelos mesmos motivos que partiam o coração de Cristo.” Desemprego, fome e miséria são condições atuais e dolorosas, o retrato de uma sociedade desequilibrada e carente. De um lado, carência de alimentos, de atenção e de carinho por parte dos que sofrem. Do outro, carência de interesse, de simpatia e de amor por parte daqueles que poderiam fazer alguma coisa.
Não adianta muito descobrirmos e denunciarmos o que pode e deve ser feito. Se quisermos alterar esse quadro, temos que agir. Boas intenções não são suficientes quando a fome está em jogo. A palavra “pão” escrita em um pedaço de papel não enche a barriga de ninguém.
Podemos até ser sensíveis para querer ajudar os que sofrem, porém estamos ocupados com muitas coisas que parecem mais importantes. Se pudéssemos, nós os ajudaríamos, mas a pressa e o desinteresse dirigem nossa atenção a outras prioridades. Assim, perdemos a oportunidade de agir como ferramentas nas mãos de Deus.
Para resolver o problema, Deus poderia simplesmente dar uma ordem, e todos os famintos da Terra seriam alimentados. Mas Ele nos dá o privilégio de repartir as bênçãos que nos concede. Essa responsabilidade é nossa, não dos anjos.
Os cristãos têm o belo hábito de orar antes de cada refeição. Eles pedem as bênçãos de Deus sobre os alimentos e agradecem por eles também. Não raro ouvimos o seguinte: “E dá aos pobres e necessitados…” Parece que estamos passando nossa responsabilidade para Deus. Na realidade, Ele não vai sozinho com uma sacolinha de alimentos e roupas às comunidades mais carentes. Ele vai com os seres humanos de coração sensível.
Que tal aceitar esse desafio? Jesus disse: “O que vocês fizeram a algum dos Meus menores irmãos, a Mim o fizeram” (Mt 25:40).
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