“Todo aquele, pois, que
ouve estas Minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que
edificou a sua casa sobre a rocha.” Mateus 7:24.
Não muito longe de Lincoln, no estado do Kansas, um estranho grupo de estátuas
se ergue em um velho cemitério. Um fazendeiro local chamado John Davis
erigiu-as. Quando a esposa faleceu, ele encomendou os serviços de um
profissional para esculpir uma estátua dele e da esposa assentados em um banco.
Não satisfeito, ele encomendou uma segunda estátua. Esta era dele mesmo
ajoelhado junto à sepultura de sua esposa. Insatisfeito ainda, ele encomendou
uma terceira. Desta vez, de sua esposa ajoelhada junto à sua futura sepultura.
John Davis gastou quase 250 mil dólares em suas estátuas. Quando era
solicitado a ajudar alguma causa comum na pequena cidade, um hospital, uma
escola ou um parque para crianças, ele se tornava hostil, alegando que a cidade
nunca fizera nada por ele.
John Davis morreu aos 92 anos, pobre, dependendo da caridade pública. Em seu funeral, poucas pessoas compareceram. Apenas um indivíduo parecia realmente triste – Horace England, o escultor. Hoje, as estátuas erigidas por Davis estão curiosamente afundando no solo petrolífero do Kansas, vítimas do tempo, do vandalismo e do desinteresse. Tais estátuas são a triste lembrança de uma vida gasta em preocupações egoístas e fúteis.
E você, o que está construindo? Onde está colocando o fundamento de suas construções? Jesus encerra o Sermão da Montanha contando a parábola das duas casas, uma sobre a rocha e outra sobre a areia (Matheus 7:24-27). A parábola ilustra a obediência ou a desobediência à Sua Palavra. Nossa opção não é entre construir ou não construir. Todos estamos "construindo". Não há como fugir disso. O verdadeiro alicerce na parábola é a obediência. Obediência é a prova final de nossa fé. Como é fácil aprender um vocabulário religioso, textos bíblicos e hinos ficando limitados à aparência da construção sobre a areia.
Os dois homens da história tinham elementos em comum. Eles queriam construir uma casa, e ambos a fizeram de forma a parecer bela e forte. Porém, quando veio o julgamento – a tempestade – uma delas caiu. Qual a diferença? O alicerce. Precisamente aquilo que não podemos ver. Nos dias de sol, as duas casas podem parecer iguais. Mas os ventos, as chuvas e os rios revelarão onde construímos.
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