"Mudou o Senhor a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos. " Jó 42:10
Jó sentiu o aguilhão das críticas constantes de seus amigos. Em seu terrível sofrimento, foi forçado a ouvir seus companheiros que procuravam lançar culpa sobre ele, apesar de sua inocência. Eles estavam certos de que Jó havia pecado, caso contrário, certamente, ele não sofreria calamidades tão terríveis. A lógica fria deles era persistente. Foi um circuito enfadonho de acusações que seria capaz de fazer qualquer homem bom se encolher de medo. Jó demonstrou desânimo e desespero em sua aflição, mas nunca perdeu sua confiança em Deus.
Então, de um redemoinho, Deus lhe falou. Ressoando do Céu, Ele revelou a Jó uma disposição de pensamento progressivamente animadora que dissipou aquela sombria monotonia de acusações. Usando a natureza, Deus elevou o espírito de Jó até o nível de compreensão que o levou ao arrependimento. “Por isso, me abomino” (Jó 42:6), declarou o patriarca.
Deus mostrou aos amigos de Jó que eles estavam muito equivocados em sua maneira de enxergar o sofrimento. Eles necessitavam de arrependimento. Foi a essa altura que Jó tomou uma decisão maravilhosa. Após ver a Deus e Seus caminhos, orou por seus amigos. Não é fácil interceder por alguém que está determinado a lançar alguma culpa sobre nós. Mas o conhecimento de Deus transforma as pessoas à semelhança do Salvador. Jó pode não ter sido capaz de responder a seus acusadores, mas podia orar por eles.
Então Deus fez cessar o teste. Satanás havia sido derrotado. A acusação inicial do inimigo de que Jó servia a Deus por interesse se provou mentirosa. “Ainda que Ele me mate, Nele esperarei” (Jó 13:15, ARC) foi sua declaração de fé. Quando ouvimos a Deus como Jó, também somos capazes de decidir orar até mesmo pelos que nos criticam.
Jan S. Doward, 11/8/1985
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