quarta-feira, 17 de setembro de 2014

28 ( História da Redenção) A Crucifixão de Cristo - Parte 1




Cristo, o precioso Filho de Deus, foi levado para fora e entregue ao povo para ser crucificado. Os discípulos e crentes da região próxima uniram-se à multidão que seguia Jesus ao Calvário. A mãe de Jesus também estava ali, amparada por João, o discípulo amado. Seu coração estava partido por indescritível angústia; todavia, ela, como os discípulos, esperava que a dolorosa cena mudasse, Jesus declarasse Seu poder e aparecesse diante de Seus inimigos como o Filho de Deus. Seu coração materno, então confrangeu-se novamente ao relembrar ela as palavras nas quais Ele havia feito ligeira referência às coisas que estavam acontecendo naquele dia. 

    Jesus mal tinha passado o portão da casa de Pilatos quando a cruz preparada para Barrabás foi deposta sobre Seus feridos e ensangüentados ombros. Cruzes também foram colocadas sobre os companheiros de Barrabás, que deviam sofrer a morte ao mesmo tempo em que Jesus. O Salvador havia conduzido Seu fardo apenas uns poucos passos quando, devido à perda de sangue e excessiva fraqueza e dor, caiu desmaiado ao solo. 

    Quando Jesus Se reanimou, a cruz foi novamente colocada sobre Seus ombros e Ele foi forçado a avançar. Vacilou mais uns poucos passos, sentindo Sua pesada carga, e caiu ao solo, exânime. De início fora considerado  morto, porém finalmente reviveu. Os sacerdotes e príncipes não sentiam compaixão por sua sofredora vítima; mas viam que Lhe era impossível carregar o instrumento de tortura mais adiante. Enquanto estavam considerando o que fazer, Simão, o cireneu, vindo de direção oposta, encontrou a multidão, foi agarrado por instigação dos sacerdotes, e compelido a carregar a cruz de Cristo. Os filhos de Simão eram discípulos de Jesus, mas ele mesmo nunca tinha sido associado com Ele. 

    Uma grande multidão seguiu o Salvador ao Calvário, muitos zombando e injuriando, porém alguns estavam chorando e expressando Seu louvor. Aqueles a quem Ele havia curado de várias enfermidades, e aqueles a quem havia ressuscitado dos mortos, declaravam Suas maravilhosas obras com fervorosa voz, e procuravam saber o que Jesus tinha feito para ser tratado como um malfeitor. Apenas uns poucos dias antes, eles O aclamaram com alegres hosanas, e agitaram suas palmas, quando Ele entrou triunfalmente em Jerusalém. Mas, muitos que haviam gritado em Seu louvor, porque era popular fazer assim, agora avolumavam o clamor: "Crucifica-O! Crucifica-O!" Lucas 23:21. 

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