quarta-feira, 23 de julho de 2014

22 ( História da Redenção) Entrando na Terra Prometida - Parte 4



A Tomada de Jericó 

    "Então chamou Josué, filho de Num, aos sacerdotes, e disse-lhes: Levai a arca do concerto; e sete sacerdotes levem sete buzinas de carneiros, diante da arca do Senhor. E disse ao povo: Passai e rodeai a cidade; e quem estiver armado, passe diante da arca do Senhor. E assim foi, como Josué dissera ao povo, que os sete sacerdotes, levando as sete buzinas de carneiros diante do Senhor, passaram, e tocaram as buzinas; e a arca do concerto do Senhor os seguia." Josué 6:6-8. 

    "E os armados iam adiante dos sacerdotes, que tocavam as buzinas: e a retaguarda seguia após a arca, andando e tocando as buzinas. Porém ao povo Josué tinha dado ordem, dizendo: Não gritareis, nem fareis ouvir a vossa voz, nem sairá palavra alguma da vossa boca, até ao dia que eu vos diga: Gritai. Então gritareis. E fez a arca do Senhor rodear a cidade, rodeando-a uma vez: e vieram ao arraial, e passaram a noite no arraial." Josué 6:9-11. 

    O exército hebreu marchou em perfeita ordem. Primeiro, ia um selecionado pelotão de homens armados, vestidos com roupas guerreiras, agora não para exercer sua habilidade em armas, mas somente crer e obedecer as instruções que lhes foram dadas. Em seguida iam sete sacerdotes com as trombetas. Então vinha a arca de Deus, resplandecendo de ouro, com um halo de glória pairando sobre ela, levada pelos sacerdotes nas ricas e peculiares roupagens que denotavam seu ofício sagrado. O vasto exército de Israel seguia em perfeita ordem, cada tribo debaixo de seu respectivo estandarte. Assim rodearam a cidade com a arca de Deus. Nenhum som era ouvido além das pisadas do poderoso exército, e a solene voz das trombetas ecoava pelas montanhas, e ressoava através da cidade de Jericó. 

    Admirados e alarmados, os vigias da cidade condenada observam cada movimento, e relatam-no às autoridades. Não sabem dizer tudo o que esta exibição significa. Alguns ridicularizam a idéia de que a cidade fosse tomada dessa maneira, enquanto outros ficam temerosos, ao contemplar o esplendor da arca e a solene e impressionante aparência dos sacerdotes e do exército de Israel em seguimento, com Josué à frente. Lembram-se de que o Mar Vermelho, quarenta anos antes, abrira-se diante deles, e que lhes fora preparada uma passagem através do rio Jordão. Estão demasiado aterrorizados para gracejar. São cuidadosos em manter os portões da cidade completamente fechados, e poderosos guerreiros guardam cada portão. 

    Por seis dias o exército de Israel realizou o seu circuito ao redor da cidade. No sétimo dia rodearam Jericó sete vezes. Ao povo fora ordenado, como usualmente, ficar em silêncio. Apenas o som das trombetas devia ser ouvido. O povo devia estar atento, e quando os trombeteiros dessem um toque mais demorado que o usual, então todos deviam gritar com alta voz, pois o Senhor lhes tinha dado a cidade. "Ao sétimo dia madrugaram ao subir da alva, e da mesma maneira rodearam a cidade sete vezes: naquele dia somente rodearam a cidade sete vezes. E sucedeu que, tocando os sacerdotes a sétima vez as buzinas, disse Josué ao povo: Gritai; porque o Senhor vos tem dado a cidade." Josué 6:15 e 16. "Gritou pois o povo, tocando os sacerdotes as buzinas: e sucedeu que, ouvindo o povo o sonido da buzina, gritou o povo com grande grita; e o muro caiu abaixo,  e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si e tomaram a cidade." Josué 6:20. 

    Deus desejava mostrar aos israelitas que a conquista de Canaã não devia ser atribuída a eles. O Príncipe do exército do Senhor venceu Jericó. Ele e Seus anjos estavam empenhados na conquista. Cristo ordenou ao exército celestial que deitasse abaixo os muros de Jericó e preparasse uma entrada para Josué e o exército de Israel. Deus, neste maravilhoso milagre, não apenas fortaleceu a fé do povo no Seu poder de subjugar os inimigos, mas repreendeu-lhes a anterior incredulidade. 

    Jericó desafiara o exército de Israel e o Deus do Céu. Quando contemplaram o exército de Israel marchando ao redor da cidade uma vez por dia, ficaram alarmados; porém olharam para suas fortes defesas, seus firmes e altos muros, e se sentiram seguros de que resistiriam a qualquer ataque. Entretanto, quando seus firmes muros subitamente tremeram, e caíram com estrépito ensurdecedor, à semelhança do estampido de ruidoso trovão, ficaram paralisados de terror e não puderam oferecer resistência alguma. 

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