O Senhor apareceu a Abraão e disse-lhe:
"Eu sou o Deus
Todo-poderoso, anda em Minha presença e sê perfeito; e porei o Meu concerto
entre Mim e ti, e te multiplicarei grandissimamente." Gênesis 17:1 e 2.
"Estabelecerei o Meu concerto entre Mim e ti e a tua semente depois de ti
em suas gerações, por concerto perpétuo, para te ser a ti por Deus, e a tua
semente depois de ti." Gênesis 17:7.
Ele então requereu de Abraão
e sua descendência a circuncisão, que era um círculo cortado na carne, como um
sinal de que Deus os havia cortado e separado de todas as nações como Seu
tesouro peculiar. Por este sinal eles solenemente se comprometeram a não se
ligar por casamento com outras nações, pois, assim fazendo, poderiam perder sua
reverência a Deus e Sua santa lei, e
se tornariam como as nações idólatras ao redor deles.
Pelo ato da circuncisão,
solenemente concordaram em cumprir a sua parte nas condições da aliança feita
com Abraão, de se separarem de todas as nações e serem perfeitos. Se os
descendentes de Abraão se tivessem mantido separados das outras nações, não
teriam sido seduzidos à idolatria. Conservando-se separados das outras nações,
seria removida deles uma grande tentação, de comprometer-se em suas práticas
pecaminosas e rebeldia contra Deus. Perderam em grande medida seu peculiar e
santo caráter por se misturarem com as nações ao redor. Para puni-los o Senhor
trouxe sobre sua terra a fome, que os compeliu a descerem ao Egito para
preservar a vida. Mas Deus não os abandonou enquanto estavam no Egito, por
causa de Sua aliança com Abraão. Permitiu que fossem oprimidos pelos egípcios,
para que tornassem a Ele em seu desespero, escolhessem Seu justo e
misericordioso governo, e obedecessem a Seus reclamos.
Eram apenas umas poucas as
famílias que desceram ao Egito. Elas aumentaram para uma grande multidão.
Alguns foram cuidadosos no instruir seus filhos na lei de Deus, mas muitos
israelitas haviam testemunhado tanta idolatria que tinham idéias confusas sobre
a lei de Deus. Aqueles que temiam a Deus clamavam em angústia de espírito para
que lhes quebrasse o jugo de amarga servidão, tirando-os da terra de seu
cativeiro, para que pudessem estar livres para servi-Lo. Deus ouviu suas
súplicas e suscitou Moisés como instrumento para efetuar o livramento de Seu
povo. Depois que deixaram o Egito, e que as águas do Mar Vermelho foram
divididas diante deles, o Senhor os provou para ver se confiariam nAquele que
os havia tirado, uma nação de outra nação, por
sinais, tentações e maravilhas. Entretanto eles falharam em suportar a prova.
Murmuraram contra Deus por causa das dificuldades no caminho e desejaram
retornar ao Egito.
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