“Por que se concede luz ao miserável,
e vida aos amargurados de ânimo...? “Jô 3:20.
No dia 26
de outubro de 1981, dois assassinos arrombaram uma casa em Conroe, estado do Texas,
Estados unidos, e dispararam a arma contra Craigth Weicht, sua esposa e a filha
de 8 anos de idade, Karen, deixando-os como mortos. A Senhora Weicht
sobreviveu, mas ficou para sofrer a agonia de perder seus entes mais queridos.
Num
momento de desespero, ela agitou o punho cerrado para o céu e gritou: “Deus,
por que Você permitiu que eles matassem meu marido e minha garotinha? Você tirou de mim tudo o que eu
mais amava – minha própria vida!
Depois
deste desabafo, Deus falou a ela com uma voz muito suave, que parecia dizer:”Quando
aqueles assassinos tiraram a vida de seus amados, você não teve poder para impedi-los
. Mas quando os assassinos tiraram a vida do Meu Filho, eu tinha o poder de
impedi-los, mas não o fiz porque eu amava você.”( Se Jesus não morresse todos estaríamos
perdidos e sem chance de vida eterna – Ver S.João 3:16 e romanos 8:32.)
Quando ela
considerou as implicações daquelas palavras, exclamou: “Ah, Deus, perdoe-me!”
Foi assim
que uma cristã lidou com a perda de seus queridos. E assim está o modo como
outro cristão reagiu:
Eric
Barcker, missionário britânico que passou mais de 50 anos em Portugal e lá se
encontrava quando a Segunda Guerra mundial começou, decidiu repatriar sua
esposa e oitos filhos. Barker ficou para trás para deixar em ordem alguns
importantes trabalhos da Missão antes de ir embora. No domingo seguinte,
momentos antes de ele assumir o púlpito para pregar, alguém lhe passou um
telegrama com a terrível notícia de que o navio no qual sua família viajava
tinha sido afundado e todos a bordo haviam morrido.
Sem
mencionar a tragédia, Barcker simplesmente anunciou: “ Acabo de receber a notícia
de que meus querido chegaram ao lar em segurança” – e pregou o sermão sem
verter uma lágrima. Somente uma mais tarde a congregação ficou sabendo da
enormidade da perda que Barker sofrera. ( Ele baseou o anúncio em sua
interpretação de II Coríntios 5:8.)
O “Deus de
toda consolação” entende, por experiência pessoal, a aflição pela qual passamos
ao perder um ente querido, e por entendê-la é capaz de confortar-nos em todas
as nossas tribulações. Ao sermos por Ele consolados em nossas trágicas perdas,
nós também poderemos “consolar aos que estiverem em qualquer angústia.” II Coríntios
1:3 e 4.
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