quinta-feira, 10 de abril de 2014

Por que eu, Senhor?



“Por que se concede luz ao miserável, e vida aos amargurados de ânimo...? “Jô 3:20.

No dia 26 de outubro de 1981, dois assassinos arrombaram uma casa em Conroe, estado do Texas, Estados unidos, e dispararam a arma contra Craigth Weicht, sua esposa e a filha de 8 anos de idade, Karen, deixando-os como mortos. A Senhora Weicht sobreviveu, mas ficou para sofrer a agonia de perder seus entes mais queridos.

Num momento de desespero, ela agitou o punho cerrado para o céu e gritou: “Deus, por que Você permitiu que eles matassem meu marido e minha  garotinha? Você tirou de mim tudo o que eu mais amava – minha própria vida!

Depois deste desabafo, Deus falou a ela com uma voz muito suave, que parecia dizer:”Quando aqueles assassinos tiraram a vida de seus amados, você não teve poder para impedi-los . Mas quando os assassinos tiraram a vida do Meu Filho, eu tinha o poder de impedi-los, mas não o fiz porque eu amava você.”( Se Jesus não morresse todos estaríamos perdidos e sem chance de vida eterna – Ver S.João 3:16 e romanos 8:32.)

Quando ela considerou as implicações daquelas palavras, exclamou: “Ah, Deus, perdoe-me!”

Foi assim que uma cristã lidou com a perda de seus queridos. E assim está o modo como outro cristão reagiu:

Eric Barcker, missionário britânico que passou mais de 50 anos em Portugal e lá se encontrava quando a Segunda Guerra mundial começou, decidiu repatriar sua esposa e oitos filhos. Barker ficou para trás para deixar em ordem alguns importantes trabalhos da Missão antes de ir embora. No domingo seguinte, momentos antes de ele assumir o púlpito para pregar, alguém lhe passou um telegrama com a terrível notícia de que o navio no qual sua família viajava tinha sido afundado e todos a bordo haviam morrido.

Sem mencionar a tragédia, Barcker simplesmente anunciou: “ Acabo de receber a notícia de que meus querido chegaram ao lar em segurança” – e pregou o sermão sem verter uma lágrima. Somente uma mais tarde a congregação ficou sabendo da enormidade da perda que Barker sofrera. ( Ele baseou o anúncio em sua interpretação de II Coríntios 5:8.)

O “Deus de toda consolação” entende, por experiência pessoal, a aflição pela qual passamos ao perder um ente querido, e por entendê-la é capaz de confortar-nos em todas as nossas tribulações. Ao sermos por Ele consolados em nossas trágicas perdas, nós também poderemos “consolar aos que estiverem em qualquer angústia.” II Coríntios 1:3 e 4.

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