segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Não Confie nos Sentimentos





“Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; [...] em toda a sabedoria.” Colossenses 3:16.


A Palavra de Deus é o fundamento da nossa fé e, portanto, é pela Sua Palavra que podemos obter as evidências de nossa posição diante de Deus. Não devemos fazer de nossos sentimentos uma prova pela qual discernir se permanecemos ou não no favor de Deus, se são sentimentos encorajadores ou não. Tão logo começa a olhar para os próprios sentimentos, a pessoa entra em um terreno perigoso. Se estiver contente, sente-se confiante de que está em condição favorável, mas quando ocorre uma mudança – como certamente ocorrerá, pois as circunstâncias vão se arranjar para que os sentimentos de depressão entristeçam o coração –, aí a pessoa será naturalmente levada a duvidar de que Deus a aceitou.

Dificuldades e sugestões serão apresentadas por Satanás à mente humana para que ele possa enfraquecer a fé e destruir o ânimo. Ele tem múltiplas tentações que aos montões invadem a mente, uma após outra; mas, estudar de perto suas emoções e ceder aos sentimentos é entreter o mau hóspede da dúvida, e assim procedendo, emaranhar-se nas perplexidades do desespero.

Não exalte seus sentimentos, falando neles e os adorando, quer sejam bons quer sejam maus, tristes ou animadores.  A Palavra de Deus deve ser sua segurança. Há uma batalha na qual cada um de nós deve se empenhar, que tem como alvo a coroa da vida. Palmo a palmo o vencedor deve combater o bom combate da fé utilizando as armas da Palavra de Deus. Ele sempre deve enfrentar o inimigo com um “Está escrito”.

Quando o inimigo começar a afastar a mente de Jesus, ocultando Sua misericórdia, Seu amor, Sua plena suficiência, não empregue o precioso tempo refletindo em seus sentimentos, mas fuja para a Palavra. Cristo é apresentado nas Escrituras como Aquele por meio de quem Deus criou o mundo. Ele é a luz do mundo e, à medida que aquele que busca a luz estuda a Palavra, receberá a iluminação celestial.


O que esperamos realizar quando pensamos no desejo de ter o mundo inteiro convertido para Jesus, crendo em Seu amor perdoador, quando nós mesmos não acreditamos em Seu amor nem descansamos em Sua graça? Que possibilidade teríamos de guiar outros à completa segurança, à simples fé infantil em nosso Pai celestial, quando estamos medindo e julgando nosso amor a Ele por nossos próprios sentimentos? 

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