sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A Grande Ceia




“Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos. À hora da ceia, enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado. Lucas 14:16, 17.até 24.”


Essa parábola representa apropriadamente a condição de muitos que professam crer na verdade presente. O Senhor lhes mandou um convite para a ceia que lhes preparou com grande custo; os interesses mundanos, porém, para eles se aparentam ser de maior importância que o tesouro celestial. São convidados a tomar parte em coisas de valor eterno, mas sua fazenda, o gado e os interesses domésticos lhes parecem de tão maior importância do que o atender ao convite celestial que sobrepujam a toda atração divina, e essas coisas terrestres são apresentadas como desculpas por sua desobediência à ordem celestial: “Vinde, que já tudo está preparado” (Lucas 14:17).

As próprias bênçãos dadas por Deus a essas pessoas para prová-las, para ver se dão “a Deus o que é de Deus” (Matheus 22:21), empregam elas como desculpa para não obedecer às reivindicações da verdade. Abraçaram seu tesouro terrestre e dizem: “Preciso cuidar destas coisas; não posso negligenciar as coisas desta vida; elas são minhas.” Assim, o coração dessas pessoas se tem tornado tão insensível à impressão como o solo batido das estradas.

O coração dessas pessoas está tão coberto de espinhos e cheio dos cuidados desta vida que as coisas celestiais não conseguem encontrar nele lugar. Jesus convida os cansados e oprimidos, prometendo-lhes descanso se forem ter com Ele.  Ele quer que ponham de lado os pesados fardos do cuidado e da perplexidade mundanos e tomem Seu jugo que é abnegação e sacrifício pelos outros. Esse fardo será leve. Os que se recusam a aceitar o alívio que Cristo lhes oferece e continuam a levar o mortificante jugo do egoísmo, sobrecarregando a mente em extremo com projetos, a fim de acumular dinheiro para satisfações egoístas, não experimentaram a paz e o descanso que se encontram em levar o jugo de Cristo e em carregar os fardos da abnegação e da desinteressada beneficência levados por Cristo em seu favor.


Pessoas por quem Cristo morreu poderiam ser salvas por seus esforços pessoais e um piedoso exemplo.  A preciosa luz, no entanto, é ocultada sob o alqueire e não ilumina os que estão na casa.

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