quinta-feira, 17 de março de 2016

56 ( História da Redenção) O Fim da Graça - Primeira Parte


(Isto não aconteceu ainda, mas brevemente Cristo sairá do Santuário que significará o fim da graça)

(Em Visão EllenG. White descreve) Foi-me indicado o tempo em que a mensagem do terceiro anjo estava para ser concluída. O poder de Deus havia repousado sobre Seu povo; tinham cumprido a sua obra, e encontravam-se preparados para a hora de prova a sua frente. Tinham recebido a chuva serôdia, ou o refrigério pela presença do Senhor, e se reanimara o vívido testemunho. A última grande advertência tinha soado por toda parte e havia instigado e enraivecido os habitantes da Terra que não quiseram receber a mensagem.
Vi anjos indo rapidamente de um lado para o outro no Céu. Um anjo com um tinteiro de escrivão ao lado voltou da Terra, e informou a Jesus que sua obra estava feita, e os santos estavam numerados e selados. Então vi Jesus, que estivera ministrando diante da arca, a qual contém os Dez Mandamentos, lançar o incensário. Levantou as mãos e com grande voz disse: "Está feito." Apocalipse 16:17. "Está consumado." João 19:30. E todo o exército dos anjos tirou suas coroas quando Jesus fez a solene declaração: "Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda." Apoc. 22:11.
Cada caso fora decidido para a vida ou para a morte. Enquanto Jesus estivera ministrando no santuário, o juízo estivera em andamento pelos justos mortos, e a seguir pelos justos vivos. Cristo recebera Seu reino, tendo feito expiação pelo Seu povo, e apagado os seus pecados. Os súditos do reino estavam completos. As bodas do Cordeiro estavam consumadas. E o reino e a grandeza do reino sob todo o Céu foram dados a Jesus e aos herdeiros da salvação, e Jesus deveria reinar como Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Retirando-Se Jesus do lugar santíssimo, ouvi o tilintar das campainhas sobre Suas vestes; e, ao sair Ele, uma nuvem de trevas cobriu os habitantes da Terra. Não havia então mediador entre o homem culpado e Deus, que fora ofendido. Enquanto Jesus permanecera entre Deus e o homem culposo, achava-se o povo sob repressão; quando, porém, Ele saiu de entre o homem e o Pai, essa restrição foi removida, e Satanás teve completo domínio sobre os que afinal não se arrependeram.
Enquanto Jesus oficiava no santuário, era impossível serem derramadas as pragas; mas, terminando ali a Sua obra, e encerrando-se a Sua intercessão, nada havia para deter a ira de Deus, e ela irrompeu com fúria sobre a cabeça desabrigada do pecador culpado, que desdenhou a salvação e odiou a correção. Naquele tempo terrível, depois de finalizada a mediação de Jesus, os santos passaram a viver à vista de um Deus santo, sem intercessor. Cada caso estava decidido, cada jóia contada. Jesus demorou um momento no compartimento exterior do santuário celestial, e os pecados que tinham sido confessados enquanto Ele esteve no lugar santíssimo, foram colocados sobre Satanás, o originador do pecado, que deve sofrer o castigo deles.


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