domingo, 28 de setembro de 2014

31 ( História da Redenção) O Pentecostes - Parte 1




   Quando Jesus abriu o entendimento dos discípulos para o significado das profecias concernentes a Ele próprio, assegurou-lhes de que todo o poder Lhe era dado nos Céus e na Terra, e enviou-os a pregar o evangelho a toda a criatura. Os discípulos, com o súbito reavivamento da antiga esperança de que Jesus haveria de tomar Seu lugar sobre o trono de Davi em Jerusalém, indagaram: "Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?" Atos 1:6. O Salvador, em referência ao assunto, pôs a incerteza em suas mentes replicando que não lhes competia "saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo Seu próprio poder". Atos 1:7. 

    Os discípulos começaram a esperar que o maravilhoso derramamento do Espírito Santo influenciasse o povo judeu a aceitar a Jesus. O Salvador absteve-Se de explanar mais alguma coisa, pois sabia que quando o Espírito fosse derramado sobre eles em medida completa, suas mentes seriam iluminadas e haveriam de compreender inteiramente o seu trabalho e retomá-lo onde Ele o havia deixado. 

    Os discípulos reuniram-se num aposento superior, unindo-se em orações às mulheres crentes, com Maria, mãe de Jesus e Seus irmãos. Estes irmãos, que tinham sido descrentes, estavam agora     plenamente firmados na fé pelas cenas que acompanharam a crucifixão e pela ressurreição e ascensão do Senhor. O número de pessoas reunidas era cerca de cento e vinte. 


                                 O Derramamento do Espírito Santo 

    "E cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; e de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que, de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem." Atos 2:1-4. O Espírito Santo, assumindo a forma de línguas de fogo, repousou sobre a assembléia, como um emblema do dom outorgado aos discípulos de falarem com fluência várias línguas diferentes, com as quais nunca tinham tomado contato anteriormente. A aparência de fogo significava o zelo fervente com que os apóstolos trabalhariam, e o poder que assistiria suas palavras. 

    Sob esta celestial iluminação, as passagens da Escritura que Cristo tinha explanado aos discípulos apresentavam-se a suas mentes com o brilho e a beleza de clara e poderosa verdade. O véu que os impedira de ver o fim daquilo que era abolido foi agora removido, e o objetivo da missão de Cristo e a natureza de Seu reino foram compreendidos com perfeita clareza. 

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