Lição Para Nosso Tempo
A incredulidade e a
murmuração dos filhos de Israel ilustra o povo de Deus hoje sobre a Terra.
Muitos olham para o Israel do passado e se maravilham de sua descrença e
contínua murmuração, depois de o Senhor ter feito tanto por eles, dando-lhes
repetidas evidências de Seu amor e cuidado. Acham que não se deviam ter
mostrado ingratos. Mas alguns que assim pensam, murmuram e se queixam ante
coisas de pequena conseqüência. Não se conhecem a si mesmos. Deus os
experimenta com freqüência, e prova sua fé com pequenas aflições; e eles não
suportam a prova melhor do que fez o antigo Israel.
Muitos têm suas
necessidades presentes supridas; mesmo assim não confiam no Senhor para o
futuro. Manifestam incredulidade e caem no abatimento, no desânimo, em face de
necessidades antecipadas. Alguns vivem em contínua preocupação, com medo de que
venham a ter necessidade e que seus filhos sofram. Quando surgem dificuldades
ou são postos em aperto - quando sua fé e amor a Deus são provados - recuam do
sofrimento e murmuram do meio escolhido
por Deus para purificá-los. Seu amor não se prova puro e perfeito para suportar
tudo.
A fé do povo do Deus do Céu
deve ser forte, ativa e perseverante - a prova das coisas que se esperam. Então
a sua linguagem será: "Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há
em mim bendiga o Seu santo nome" (Salmos 103:1), pois Ele me tem tratado
generosamente.
A abnegação é considerada
por muitos como sendo real sofrimento. Os apetites depravados são tolerados. E
uma restrição ao apetite não saudável levaria até muitos professos cristãos a
iniciar agora um retorno, como se a inanição fosse a conseqüência de um regime
simples. E, à semelhança dos filhos de Israel, prefeririam a escravidão, corpos
doentios, e mesmo a morte, a serem privados das panelas de carne. Pão e água é
tudo o que foi prometido aos remanescentes no tempo de angústia.
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