Os egípcios tinham
descoberto a expectativa dos filhos de Israel e zombavam de suas esperanças de
livramento, falando desdenhosamente do poder de seu Deus. Apontavam-lhes a sua
própria situação como um povo, mera nação de escravos, e insultuosamente diziam-lhes:
Se vosso Deus é justo e misericordioso, e
tem poder sobre os deuses egípcios, por que não faz de vós um povo livre? Por
que não manifesta Sua grandeza e poder, exaltando-vos?
Os egípcios, então, chamavam
a atenção dos israelitas para o seu próprio povo, que adorava deuses de sua
própria escolha, os quais os israelitas denominavam falsos deuses.
Exultavam ao dizer que seus deuses tinham-nos prosperado, dando-lhes alimento, vestuário e grandes riquezas, e que seus deuses também tinham dado os israelitas nas suas mãos para servi-los, e que tinham poder para os oprimir e destruir, a fim de que não fossem um povo. Escarneciam da idéia de que os hebreus seriam libertados da escravidão.
Exultavam ao dizer que seus deuses tinham-nos prosperado, dando-lhes alimento, vestuário e grandes riquezas, e que seus deuses também tinham dado os israelitas nas suas mãos para servi-los, e que tinham poder para os oprimir e destruir, a fim de que não fossem um povo. Escarneciam da idéia de que os hebreus seriam libertados da escravidão.
Faraó jactava-se de que
gostaria de ver Deus livrá-los de suas mãos. Estas palavras destruíram a
esperança de muitos dos filhos de Israel. Parecia-lhes que tudo era mesmo como
o rei e seus conselheiros tinham dito. Sabiam que eram tratados como escravos,
e que deviam suportar o grau de opressão que seus feitores e administradores
lhes impunham. Seus meninos tinham sido caçados e mortos. Sua própria vida era
um fardo, e eles estavam crendo no Deus do Céu e adorando-O.
Contrastavam então sua condição com a dos
egípcios. Estes não criam absolutamente num Deus vivo que tivesse poder para
salvar ou destruir. Alguns deles adoravam ídolos, imagens de madeira e pedra,
enquanto outros preferiam adorar o Sol, a Lua e as estrelas; e mesmo assim
prosperavam e enriqueciam. Alguns dos hebreus raciocinavam que se Deus
estivesse acima de todos os deuses, não os deixaria como escravos numa nação
idólatra.
Os fiéis servos de Deus entendiam que era
por causa de sua infidelidade a Deus como um povo, e sua
disposição de misturar-se com outras nações, sendo assim levados à idolatria,
que o Senhor permitiu que fossem ao Egito. Com firmeza declaravam a seus irmãos
que Deus logo os tiraria do Egito e quebraria seu opressivo jugo.
Chegara o tempo em que Deus deveria
responder às orações de Seu opresso povo, e tirá-lo do Egito com tão poderosas
manifestações de poder que os egípcios seriam compelidos a reconhecer que o
Deus dos hebreus, de quem zombavam, estava acima de todos os deuses. Iria agora
puni-los por sua idolatria e seu arrogante gabo das bênçãos concedidas a eles
por seus insensíveis deuses. Deus glorificaria Seu próprio nome, para que
outras nações ouvissem do Seu poder e tremessem ante Seus poderosos atos, e
para que Seu povo, testemunhando suas miraculosas obras, se volvesse
inteiramente da idolatria para render-Lhe adoração pura.
No livramento de Israel do Egito, Deus
claramente mostrou Sua evidente misericórdia a Seu povo diante de todos os
egípcios. Deus achou conveniente executar Seus juízos sobre Faraó, para que ele
soubesse por amarga experiência, desde que doutra sorte não seria convencido,
que Seu poder era superior a todos os outros. A fim de que Seu nome fosse
notório através de toda a Terra, daria prova exemplar e demonstrativa de Seu
divino poder e justiça a todas as nações. Era desígnio de Deus que estas
exibições de poder fortificassem a fé de Seu povo, para que sua posteridade
adorasse firmemente somente Aquele que tinha realizado misericordiosas
maravilhas em seu favor.
Moisés declarou a Faraó, depois que este
exigiu que o povo fizesse tijolos sem palha, que Deus, a quem ele pretendia não
conhecer, forçá-lo-ia a render-se a Seus reclamos e reconhecer Sua
autoridade como supremo Soberano.
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