Os fiéis servos de Deus entendiam que era por causa de sua infidelidade a Deus como um povo, e sua disposição de
misturar-se com outras nações, sendo assim levados à idolatria, que o Senhor
permitiu que fossem ao Egito. Com firmeza declaravam a seus irmãos que Deus
logo os tiraria do Egito e quebraria seu opressivo jugo.
Chegara o tempo em que Deus
deveria responder às orações de Seu opresso povo, e tirá-lo do Egito com tão
poderosas manifestações de poder que os egípcios seriam compelidos a reconhecer
que o Deus dos hebreus, de quem zombavam, estava acima de todos os deuses. Iria
agora puni-los por sua idolatria e seu arrogante gabo das bênçãos concedidas a
eles por seus insensíveis deuses. Deus glorificaria Seu próprio nome, para que
outras nações ouvissem do Seu poder e tremessem ante Seus poderosos atos, e
para que Seu povo, testemunhando suas miraculosas obras, se volvesse
inteiramente da idolatria para render-Lhe adoração pura.
No livramento de Israel do
Egito, Deus claramente mostrou Sua evidente misericórdia a Seu povo diante de
todos os egípcios. Deus achou conveniente executar Seus juízos sobre Faraó,
para que ele soubesse por amarga experiência, desde que doutra sorte não seria
convencido, que Seu poder era superior a todos os outros. A fim de que Seu nome
fosse notório através de toda a Terra, daria prova exemplar e demonstrativa de
Seu divino poder e justiça a todas as nações. Era desígnio de Deus que estas
exibições de poder fortificassem a fé de Seu povo, para que sua posteridade
adorasse firmemente somente Aquele que tinha realizado misericordiosas
maravilhas em seu favor.
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