O Salvador havia sido condenado por crime de conspiração
contra o governo romano. Pessoas que eram executadas por esse motivo tinham que
ser sepultadas à parte, em um local destinado a tais criminosos.
João, o discípulo amado,
estremeceu ante a idéia de que o corpo de seu amado Mestre pudesse ser levado
pelos insensíveis soldados romanos e sepultado em um lugar de desonra. Mas ele
não podia evitar isso e tampouco tinha alguma influência junto a Pilatos.
Nesse momento de indecisão,
Nicodemos e José de Arimatéia, homens ricos e de influência, vieram para ajudar
os discípulos. Ambos eram membros do Sinédrio e conhecidos de Pilatos e
decidiram que o Salvador seria sepultado com as devidas honras.
José foi à presença de
Pilatos e pediu corajosamente o corpo de Jesus. Pilatos, depois de haver se
informado de que Jesus estava realmente morto, concedeu-lhe o pedido.
Enquanto José foi conversar
com Pilatos, Nicodemos fez os preparativos para o sepultamento. Era costume, na
época, embalsamar o corpo com ungüentos preciosos e especiarias, e envolvê-lo
com lençóis de linho. Assim, Nicodemos trouxe cerca de 50 quilos de um
preparado de mirra e aloés, muito caro, para o corpo de Jesus.
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