sábado, 19 de abril de 2014

No sepucro de José - Parte 1




O Salvador havia sido condenado por crime de conspiração contra o governo romano. Pessoas que eram executadas por esse motivo tinham que ser sepultadas à parte, em um local destinado a tais criminosos. 

    João, o discípulo amado, estremeceu ante a idéia de que o corpo de seu amado Mestre pudesse ser levado pelos insensíveis soldados romanos e sepultado em um lugar de desonra. Mas ele não podia evitar isso e tampouco tinha alguma influência junto a Pilatos.  
    Nesse momento de indecisão, Nicodemos e José de Arimatéia, homens ricos e de influência, vieram para ajudar os discípulos. Ambos eram membros do Sinédrio e conhecidos de Pilatos e decidiram que o Salvador seria sepultado com as devidas honras. 

    José foi à presença de Pilatos e pediu corajosamente o corpo de Jesus. Pilatos, depois de haver se informado de que Jesus estava realmente morto, concedeu-lhe o pedido. 

    Enquanto José foi conversar com Pilatos, Nicodemos fez os preparativos para o sepultamento. Era costume, na época, embalsamar o corpo com ungüentos preciosos e especiarias, e envolvê-lo com lençóis de linho. Assim, Nicodemos trouxe cerca de 50 quilos de um preparado de mirra e aloés, muito caro, para o corpo de Jesus. 


    Nem a pessoa mais honrada de Jerusalém poderia receber maior respeito e honra em sua morte. Os humildes seguidores de Cristo estavam atônitos ao ver o interesse demonstrado por esses príncipes ricos no sepultamento de seu Mestre. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário