A Maldição
O Senhor então dirigiu-se à
serpente: "Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a besta, e
mais que todos os animais do campo: sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida." Gênesis 3:14. Como a serpente
tinha sido exaltada acima de todas as bestas do campo, seria agora degradada
abaixo de todas elas e odiada pelo homem, porquanto fora o agente pelo qual
Satanás agira. A Adão disse o Senhor: "Porquanto deste ouvidos à voz de
tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela:
maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua
vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo. No
suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela
foste tomado: porquanto és pó, e em pó te tornarás." Gênesis 3:17-19.
Deus amaldiçoou a terra por
causa do pecado de Adão e Eva em comer da árvore do conhecimento e declarou:
"Com dor comerás dela todos os dias da tua vida." Gênesis 3:17. Deus
tinha partilhado com eles o bem, mas retido o mal. Agora declara que comerão dele,
isto é, devem ser relacionados com o mal todos os dias de sua vida.
Daquele tempo em diante o
gênero humano seria afligido pelas tentações de Satanás. Uma vida de contínua
labuta e ansiedade foi designada a Adão, em vez do alegre e feliz labor que
tivera até então. Estariam sujeitos ao desapontamento, pesares, dor, e
finalmente à morte. Foram feitos do pó da terra, e ao pó deviam voltar.
Foram informados de que teriam que perder
seu lar edênico. Tinham cedido aos enganos de Satanás e crido em suas palavras
de que Deus mentira. Pela sua transgressão, tinham aberto o caminho para
Satanás ganhar mais fácil acesso a eles, e não era seguro permanecer no Jardim
do Éden, pois em seu estado pecaminoso poderiam ter acesso à árvore da vida
e perpetuar uma vida de pecados. Suplicaram que lhes fosse permitido
permanecer, embora reconhecessem terem perdido todo o direito ao abençoado
Éden. Prometeram que no futuro renderiam implícita obediência a Deus. Foi-lhes
dito que de sua queda da inocência para a culpa tinha resultado não força, mas
grande fraqueza. Não tinham preservado a integridade de quando viviam no estado
de santa e feliz inocência, e agora, em estado de culpa consciente, tinham
menos poder para permanecer verdadeiros e leais. Ficaram cheios da mais
penetrante angústia e remorso, e agora sentiram que o castigo do pecado era a
morte.
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