Eles deixam de compreender o que Deus revelou,
menosprezam Seus explícitos mandamentos e aspiram a mais sabedoria,
independente de Deus, procurando compreender aquilo que Lhe aprouve reter dos
mortais. Exultam com suas idéias de progresso e se encantam com sua própria vã
filosofia, mas apalpam trevas de meia-noite quanto ao verdadeiro conhecimento.
Estão sempre estudando e nunca são capazes de chegar ao conhecimento da
verdade.
Não era da vontade de Deus
que este santo par tivesse qualquer conhecimento do mal. Dera-lhes livremente o
bem, mas retivera o mal. Eva julgou sábias as palavras da astuta serpente,
quando ouviu a audaciosa afirmação: "Certamente não morrereis. Porque Deus
sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como
Deus, sabendo o bem e o mal" - fazendo de Deus um mentiroso. Gên. 3:4 e 5.
Satanás insinuou insolentemente que Deus os tinha enganado, impedindo que
fossem exaltados com um conhecimento igual ao Seu próprio. Deus disse: "No
dia em que dela comeres, certamente morrerás." Gên. 2:17. A serpente
disse: "Certamente não morrereis." Gên. 3:4.
O tentador assegurou a Eva
que tão logo comesse o fruto, ela receberia um novo e superior conhecimento que
a faria igual a Deus. Chamou sua atenção para si mesmo. Ele comera livremente
da árvore e a achara não apenas perfeitamente inofensiva mas deliciosa e
estimulante, e disse que era por causa de suas maravilhosas propriedades de
comunicar a sabedoria e o poder que Deus lhes tinha proibido experimentá-la ou
mesmo tocá-la, pois Ele conhecia estas maravilhosas qualidades. Declarou que
ter comido o fruto da árvore proibida era a razão de ter obtido o dom da fala.
Insinuou que Deus não levaria a cabo Sua advertência. Isto era meramente uma
ameaça para intimidá-los e privá-los do grande bem. Disse-lhes mais,
que não poderiam morrer. Não tinham comido da árvore da vida, que perpetuava a
imortalidade? Disse que Deus os estava enganando e impedindo-os de um mais elevado
estado de felicidade e mais exaltada alegria. O tentador colheu um fruto e
passou-o a Eva. Ela o tomou nas mãos. Ora, disse o tentador, vocês foram
proibidos até mesmo de tocá-lo pois morreriam. Não observariam maior sensação
de perigo e morte comendo o fruto, declarou ele, do que nele tocando ou
manuseando-o. Eva foi encorajada, pois não sentia os sinais imediatos do
desagrado de Deus. Pensou que as palavras do tentador eram de todo sábias e
corretas. Comeu, e ficou encantada com o fruto. Ele pareceu delicioso ao
paladar, e ela imaginava sentir em si mesma os maravilhosos efeitos do fruto.
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