“Pela terceira vez
Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu Me amas? Pedro entristeceu-se por
Ele ter dito, pela terceira vez: Tu Me amas? E respondeu-Lhe: Senhor, Tu
sabes todas as coisas, Tu sabes que eu Te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as Minhas
ovelhas. [...] Depois de assim falar, acrescentou-lhe: Segue-Me.” João 21:17,
19.
Você se sente um caso perdido, sem esperança em relação à fé? Duvida de que Deus possa lhe perdoar mais uma vez? Também pode ser que você conheça "um caso perdido". Segundas e terceiras chances não estão, em geral, disponíveis no ambiente de trabalho, na escola, em comunidades ou mesmo em famílias e na igreja. Uma queda ou duas, no máximo, e você está fora do jogo.
Felizmente, Deus age de outra maneira, como vemos no caso de Pedro. Por iniciativa dele, alguns dos discípulos decidiram pescar. Ao romper do dia, um estranho caminhando na praia perguntou se tinham alguma coisa para comer. Eles não haviam pescado nada durante a noite. Então receberam a ordem: "Lançai a rede à direita do barco e achareis" (v. 6). A autoridade na voz não deixou qualquer dúvida. Teriam eles se lembrado do que acontecera três anos e meio antes? (Lucas 5:4-9). "É o Senhor!", João explode de contentamento (v. 7). Acostumado a não pensar duas vezes, Pedro lança-se ao mar para o encontro de sua vida, a quase
Em tudo isso, Jesus estava restaurando Seu discípulo falido, atraindo-o para
Si. O teste é se Pedro O ama. Às vezes, eu me pergunto: O que é necessário para
reabilitarmos um irmão caído? Quanto tempo ele terá que ficar de
"quarentena"? Que "evidências" precisamos ter de que
"já se emendou"? Por que temos tanta relutância em aceitar que as
pessoas podem mudar? Por que insistimos em definir, mesmo aqueles que mais
amamos, em termos de seu passado e de suas falhas? Não seria o caso de que é
precisamente a nossa aceitação da pessoa que cria o ambiente para a mudança?
Consistentemente, Jesus não mudou as pessoas para aceitá-las. Ele as aceitava
primeiro para então operar as mudanças.
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