quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Chamando o pecado pelo nome

 


   "Então, disse Josué a Acã: Filho meu, dá glória ao Senhor, Deus de Israel, e a Ele rende louvores; e declara-me, agora, o que fizeste, não mo ocultes." Josué 7:19.



   A história de Acã ensina a solene lição de que pelo pecado de um homem o desagrado de Deus virá sobre um povo ou uma nação até que a transgressão seja apurada e punida. O pecado é corruptor por natureza. Um homem infeccionado por sua lepra mortal pode comunicar a corrupção a milhares. [...] Muitos não ousam condenar a iniquidade, para não sacrificar posição ou popularidade. Alguns consideram falta de amor reprovar o pecado. O servo de Deus [...] se acha sob a mais solene obrigação de apresentar a Palavra de Deus, sem medo nem parcialidade. Deve chamar o pecado por seu próprio nome. [...]

   O amor de Deus nunca induzirá a fazer parecer insignificante o pecado; nunca encobrirá ou desculpará uma ofensa não confessada. Adão aprendeu tarde demais que a lei de Deus, como o seu Autor, é imutável. Tem que ver com todos os nossos atos, pensamentos e sentimentos. Acompanha-nos e atinge todo motivo secreto de ação. Condescendendo com o pecado, os homens são levados a considerar levianamente a lei de Deus. Muitos escondem suas transgressões dos semelhantes e se lisonjeiam com o pensamento de que Deus não será estrito em notar a iniquidade. Sua lei, porém, é a grande norma de justiça. Com ela deve ser julgado todo ato da vida naquele dia em que Deus trará a juízo toda obra com tudo quanto é secreto, seja bom, seja mau. A pureza do coração conduzirá à pureza da vida. Vãs são todas as desculpas para o pecado. Quem poderá pleitear pelo pecador quando Deus testificar contra ele? (Signs of the Times, 21 de abril de 1881).

   A maior necessidade do mundo é a de homens – homens que se não comprem nem se vendam; homens que, no íntimo de seu coração, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é certo, ainda que caiam os céus (Educação, p. 40).


Ellen G. White, 26/7/1956 e 2005

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