"Faze-me justiça, ó Deus, e defende a minha causa contra um povo infiel; livra-me dos homens traidores e perversos. "Salmo 43:1
A dor da traição é terrível! De acordo com a Bíblia, a primeira traição ocorreu no Céu, quando Lúcifer quis tomar o lugar de Deus. Nesse sentido, podemos dizer que o Senhor foi o primeiro a experimentar essa amarga dor.
A história registra que em todas as épocas houve grandes traições, em todos os tipos de relacionamento, embora geralmente as pessoas se limitem a pensar em traição como algo que ocorre somente no contexto sentimental. No entanto, ela está presente nas relações familiares, profissionais, acadêmicas e sociais. Existe a traição planejada, a inesperada, a virtual, a real e até a consentida. Em todos os tipos, porém, os resultados são dores profundas e consequências drásticas.
Ainda assim, algumas pessoas incentivam a traição como forma de sair no lucro ou participar de uma aventura prazerosa, sem considerar que, em essência, ela não passa de uso ilegítimo do poder. A traição esconde um discurso de legitimação que incentiva o ato de dominação, que envolve engano, mentira e dissimulação.
É difícil manter o controle e o valor próprio quando somos traídos. Nessas horas, o que mais precisamos, como cristãos, é da força divina, capaz de nos motivar a tomar uma decisão diferente e nobre, não instintiva. Erroneamente, somos levados a pensar que, na traição, sofre mais aquele que é traído, tendo a falsa impressão de que o traidor não é afetado por seu ato. Contudo, isso não é verdade. O resultado imediato da traição é a perda, a morte para ambos os lados.
Para o traído, morre a confiança no outro, e um relacionamento seguro é destruído ou prejudicado. Para o traidor, morre a confiança própria e a autoimagem positiva. Não devemos nos esquecer disto: a traição nunca compensa. Por outro lado, Deus tem promessas especiais àqueles que são fiéis: “Meus olhos aprovam os fiéis da terra, e eles habitarão Comigo. Somente quem tem vida íntegra Me servirá” (Sl 101:6).
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