segunda-feira, 13 de setembro de 2021

A Cruz desmascara o governo de Satanás



   "E, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz." Colossenses 2:15



   Na cruz do Calvário, o amor e o egoísmo se encontraram face a face. Ali ocorreu a suprema manifestação de ambos. Cristo vivera apenas para confortar e fazer o bem. E Satanás, ao levá-Lo à morte, manifestou o quanto seu ódio contra Deus é terrível. Tornou evidente que o verdadeiro objetivo de sua rebelião era tirar o Senhor de Seu trono e destruir Aquele por meio de quem Seu amor se manifestava.

   Pela vida e morte de Cristo, os pensamentos humanos também são trazidos à luz. Da manjedoura à cruz, a vida do Salvador foi um convite à entrega e à participação no sofrimento. Revelou as intenções humanas. Jesus veio com a verdade do Céu, e todos aqueles que ouviam a voz do Espírito Santo eram atraídos a Ele. Os adoradores do próprio eu pertenciam ao reino de Satanás. Em sua atitude em relação a Cristo, todos mostrariam de que lado estavam. É assim que cada um traz a sentença sobre si mesmo.

   No dia do juízo final, toda pessoa que se perder compreenderá a natureza de sua rejeição da verdade. A cruz será apresentada, e seu real significado será visto por todo aquele que foi cegado pela transgressão. Diante da visão do Calvário com sua misteriosa Vítima, os pecadores estarão condenados. Toda falsa desculpa será banida. Ficará evidente como a rebelião humana é abominável. As pessoas verão os resultados de sua escolha. Toda questão entre a verdade e o erro, no longo conflito, terá então sido esclarecida. No juízo do Universo, Deus ficará isento de culpa pela existência ou continuação do mal. Será demonstrado que os decretos divinos não são cúmplices do pecado. Não havia defeito no governo de Deus nem motivo para deslealdade.

   Quando os pensamentos de cada coração forem revelados, tanto os leais quanto os rebeldes se unirão ao declarar: “Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei das nações! Quem não temerá e não glorificará o Teu nome, ó Senhor? […] Porque os Teus atos de justiça se fizeram manifestos” [Ap 15:3, 4] (O Desejado de Todas as Nações, p. 36, 37).

   Embora a Terra tenha sido lançada fora da jurisdição do Céu e alienada de sua comunhão, Jesus tornou a ligá-la com a esfera de glória (Signs of the Times, 24 de novembro de 1887).


Ellen G. White, 25/8/1956 e 2005

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