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quarta-feira, 25 de agosto de 2021

O brilho dos diamantes


   "Aqueles que são sábios reluzirão como o fulgor do céu, e aqueles que conduzem muitos à justiça serão como as estrelas, para todo o sempre. "Daniel 12:3, NVI



   Celebridades, reis e rainhas gostam de diamantes porque eles brilham e são “eternos”. O nome da pedra vem de uma palavra grega (adamas) que significa “invencível” e se refere à sua incomparável dureza. Porém, para ser diamante, é preciso suportar pressão e calor. Isso sem falar no processo de lapidação. Ninguém acha um diamante e o mantém em estado bruto, com suas impurezas e imperfeições, pois não teria graça nenhuma.

   Os diamantes precisam ser lapidados, num trabalho artesanal em que raramente perdem menos do que 50% do peso original, para que sua beleza cintile diante de todos. E esse é um processo doloroso e que leva tempo, o que o torna uma boa metáfora do trabalho que Deus realiza em nossa vida para que brilhemos em Seu reino. O lapidador não trabalha de qualquer maneira. Ele estuda a pedra, observa o cristal, analisa o índice de refração (responsável pelo brilho), avalia o poder dispersivo (a capacidade de dividir as cores espectrais da luz branca) e desenha o melhor corte. Depois do corte, que às vezes consiste de 58 facetas, vem o polimento. Deus não faz um trabalho inferior ao lapidar e polir Seus diamantes. Ele estuda cada pessoa e vê a melhor maneira de dar-lhe a forma perfeita e revelar seu esplendor.

   Em geral, o olhar casual observa apenas a cor do diamante. No entanto, seu valor depende de outros fatores. O Instituto Americano de Gemologia leva em conta quatro Cs: o carat (quilate, peso), a claridade (ou pureza), a cor e o corte (ou lapidação). Para o brilho, o corte pode ser mais importante do que a cor. O corte tem que ver com o estilo da lapidação, e não com a forma, que pode ser redonda, oval e retangular, entre outras. O corte excelente, que maximiza a luminosidade, o fogo (ou brilho) e a cintilação, é aquele que reflete quase toda a luz que penetra o diamante. Igualmente, o “diamante” lapidado por Deus recebe o corte perfeito para refletir a luz divina.

   Depois do trabalho do lapidador, uma pedra de rara beleza pode atingir um preço muito elevado. Em novembro de 2013, num glamoroso leilão em Genebra, a Sotheby’s bateu o martelo para a venda do Pink Star por 83 milhões de dólares. Depois, o comprador teve problema para o pagamento, e a casa londrina incorporou a pedra a seu patrimônio.

   Deus sempre procura as pedras mais preciosas. Então, com Sua habilidade de lapidador sem igual, Ele as transforma em joias magníficas. O corte não é a destruição da pedra, mas sua redenção. Assim, quando você sentir a dor do polimento, não reclame. Você só poderá brilhar se for lapidado.


Marcos De Benedicto, 21/5/2016

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