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quarta-feira, 19 de junho de 2019
A Paz que vence
Quando um homem se afasta das imperfeições humanas e contempla a Jesus, ocorre uma transformação divina em seu caráter. Ele fixa o olhar em Cristo como num espelho que reflete a glória de Deus, e, contemplando, ele é transformado “de glória em glória, na Sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2Co 3:18). “Se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é Dele” (Rm 8:9).
Desvia os olhos das imperfeições dos outros e fixa-os firmemente em Cristo. Com o coração contrito, estuda Sua vida e caráter. Precisas não somente ser mais esclarecido, mas vivificado, para que possas ver o banquete que se acha diante de ti e comer e beber a carne e o sangue do Filho de Deus, que é Sua Palavra. Provando a boa Palavra da Vida, alimentando-te com o Pão da Vida, poderás ver as virtudes do mundo vindouro e ser de novo criado em Cristo Jesus. Se receberes Suas dádivas, serás renovado em santidade, e Sua graça produzirá fruto em ti para a glória de Deus (Este Dia Com Deus [MM 1980], p. 44).
A firma da família deve ser bem organizada. O pai e a mãe, juntamente, devem considerar suas responsabilidades. Juntos devem trabalhar pelo mais alto bem dos filhos. Não deve haver divergência entre eles. Não devem nunca, na presença dos filhos, criticar mutuamente seus planos, ou pôr em dúvida o juízo do consorte. Se a esposa é inexperiente, deve ela procurar descobrir onde o seu trabalho dificulta a atuação do marido, ao esforçar-se ele pela salvação dos filhos. E o marido deve erguer as mãos da esposa, dando-lhe sábios conselhos e amorável animação.
Todo casal que une o interesse de sua vida deve procurar tornar a vida mútua tão feliz quanto possível. Aquilo que prezamos nós procuramos preservar e tornar mais valioso, se o pudermos fazer. Na aliança matrimonial homens e mulheres fazem uma transação, um investimento por toda a vida, e devem esforçar-se ao máximo para controlar suas palavras de impaciência e irritação, ainda mais cuidadosamente do que faziam antes de seu casamento, pois agora seus destinos se acham unidos por toda a vida como marido e esposa, e cada qual é avaliado na exata proporção da quantidade de diligência e estorço empenhados para reter e conservar vivo o amor tão ardentemente procurado e apreciado antes do casamento (ibid., p. 335).
O pecado destruiu-nos a paz. E enquanto o eu não é subjugado, não podemos encontrar repouso. As paixões dominantes do coração, poder algum humano pode sujeitar. Somos aí tão impotentes, quanto os discípulos para acalmar a esbravejante tempestade. Mas Aquele que mandou aquietarem-se as ondas da Galileia, proferiu para cada alma a palavra de paz. Por mais furiosa que seja a tormenta, os que para Jesus se volverem com o grito: “Senhor, salva-nos”, encontrarão livramento. Sua graça, que reconcilia a alma com Deus, acaba com a luta da paixão humana, e em Seu amor encontra paz o coração (O Desejado de Todas as Nações, p. 336).
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