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terça-feira, 3 de setembro de 2013

A Oração Modelo





“Senhor, ensina-nos a orar.” Lucas 11:1.

O Redentor do mundo frequentemente Se retirava para orar sozinho. Em certa ocasião, Seus discípulos não estavam tão distantes que não pudessem ouvir Suas palavras. Ficaram profundamente impressionados com a oração do Mestre, pois estava repleta de poder vital que atingiu o coração deles. Ela era muito diferente das orações que eles mesmos proferiam, e diferente de qualquer oração que eles já tinham ouvido de lábios humanos. Ao unir-Se Jesus a eles novamente, disseram-Lhe: “Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos.”

Orar ao Pai celestial é algo muito significativo. Apresentamo-nos para depositar aos Seus pés nosso tributo imperfeito de ação de graças em reconhecimento de Seu amor e misericórdia, dos quais somos completamente não merecedores. Vamos a Ele para tornar conhecidos nossos desejos, para confessar nossos pecados e clamar Suas promessas.

Jesus nos ensinou uma oração em que cada expressão é carregada de significado a ser estudado e trazido para a vida prática. É uma oração que expressa os temas essenciais a serem apresentados ao Pai celestial.

Na oração do Pai Nosso, a firmeza, a força e a sinceridade estão associadas à humildade e à reverência. É uma expressão do caráter divino de seu Autor.

Orações congregacionais extensas são enfadonhas aos ouvintes e não preparam o coração para o sermão que se seguirá. A oração de Cristo apresenta um contraste marcante com tais orações extensas e suas muitas repetições. Os fariseus pensavam que seriam ouvidos por seu falatório, assim, faziam orações extensas, enfadonhas e incessantes.

A oração modelo de Cristo apresenta um evidente contraste com as orações dos pagãos. Em todas as falsas religiões, as cerimônias e os ritos substituíram a devoção genuína e a piedade prática.


Cristo reprovou as orações presunçosas dos escribas e fariseus. Orações dessa ordem, proferidas a fim de serem ouvidas por pessoas, não atraem a bênção de Deus.  A humildade, porém, é sempre reconhecida por Aquele que disse: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.“

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